“O que tu largou aí?” “A chave da mala” “Lembra de quando tu perdeu a chave da mala e teve que arrebentar o cadeado?” “Nossa, sim. Com um alicate imenso. Onde eu tava?” “Não lembro. Na Argentina?” “No Chile. Acho que no Chile. Lembro que me putearam.”
Mais um baita texto, Renata! Esse livro da Isabel Allende minha mãe o leu e fala maravilhas dele. Ela tem várias obras da Isabel em casa.
Quanto a viajar de ônibus, lembrei das minhas andanças entre Rio Grande e Soledade por um ano e meio, pegando quatro ônibus e 16 horas de estrada entre as madrugadas de sexta-feira e as tardes de sábado. Como é bonito o entardecer no Pampa. A última perna da viagem nunca me pareceu longa, bem pelo contrário. Ver o Sol sumir e aparecer e sumir cada vez mais entre os morros de Sertão Santana e Camaquã, ver os alagados e açudes em Tapes e São Lourenço, parar em Cristal pra comer um rico e gordo pão de queijo e buscar na TV qual jogo estava passando.
São memórias que só quem vive on the road consegue ter e gravar
gosto muito de ler o que você escreve, Renata. me emociona, me comove! boas viagens por aí
Uma viagem este texto! Valeu! Um pouco da minha carência de viajar nos últimos anos matei lendo esta linda reflexão!
Mais um baita texto, Renata! Esse livro da Isabel Allende minha mãe o leu e fala maravilhas dele. Ela tem várias obras da Isabel em casa.
Quanto a viajar de ônibus, lembrei das minhas andanças entre Rio Grande e Soledade por um ano e meio, pegando quatro ônibus e 16 horas de estrada entre as madrugadas de sexta-feira e as tardes de sábado. Como é bonito o entardecer no Pampa. A última perna da viagem nunca me pareceu longa, bem pelo contrário. Ver o Sol sumir e aparecer e sumir cada vez mais entre os morros de Sertão Santana e Camaquã, ver os alagados e açudes em Tapes e São Lourenço, parar em Cristal pra comer um rico e gordo pão de queijo e buscar na TV qual jogo estava passando.
São memórias que só quem vive on the road consegue ter e gravar